"No aeroporto Charles de Gaulle em Paris, França, o voo 4590 da Air France espera a autorização para decolar rumo a Nova Iorque, após o reparo do motor 2 (asa esquerda). O avião é um Concorde; o supersônico mais famoso e seguro no mundo e leva 109 pessoas a bordo.
Minutos depois, a aeronave começa a correr pela pista. Tudo parece
normal até o avião alcançar 325 km/h, aproximadamente. Naquele momento,
acontece um incêndio na asa esquerda. O Comandante não pôde ver as
chamas. A única coisa que sabe é que justo no momento crucial de
decolagem, os motores 1 e 2 perderam potência. Segundos depois o
controlador avista o fogo e o informa.
O Concorde dispunha de 4km de pista, mas como já havia corrido por 2 e
necessitava de 3 para parar, não foi possível abortar a decolagem.
O avião sai do chão com a asa em chamas e cruza em baixa altura a
auto-estrada de Aledaña. O Comandante prossegue para o aeroporto mais
próximo para tentar um pouso forçado: Le Bourget. O Concorde perde
altura e ruma para a comunidade parisiense de Gonesse.
A asa esquerda começa a derreter e o avião vai se inclinando para
este lado. Apesar dos esforços dos pilotos, o voo 4590 cai em um hotel
de Gonesse. As 109 pessoas a bordo do avião e mais 4 no hotel morrem. As
caixas pretas ficaram destruídas."
O voo 4590 só durou 120 segundos no ar.
Concordem possuia velocidade de cruzeiro de Mach 2.04 (entre 2.346 e 2.652 km/h), e um teto operacional de 17.700 metros de altura.
Após o acidente, o Concorde sofreu modificações, meses
depois do acidente ele voltou ao serviço. Porém, em 10 de abril de 2003,
Air France e British Airways decidiram juntas encerrar os voos
comerciais do Concorde. A Air France encerrou os voos do Concorde em 31 de maio de 2003 enquanto que a British Airways encerrou os voos em 24 de outubro do mesmo ano.
O último voo oficial do Concorde foi em 26 de novembro de 2003 para a sua casa natal
(Filton/Inglaterra), em que foram realizadas homenagens ao Concorde,
como o movimento do "Bico" .Logo após teve seus gloriosos motores desligados.
Luan Campos da Silva
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